Quando a elefanta Rhea, de 53 anos, finalmente teve a oportunidade de reencontrar suas irmãs, Mia e Sita, em um santuário, não conseguiu conter tamanha alegria e emoção. As elefantas, felizes, deram guinchos suaves e sons estrondosos de celebração. As três foram salvas após serem exploradas e obrigadas a participar de espetáculos circenses por mais de 50 anos.
A ideia era nunca separá-las, mas em razão de uma burocracia, Rhea foi impedida de ser transferida para o santuário da Wildlife SOS junto de Mia e Sita. Felizmente, o co-fundador da organização, Kartick Satyanarayan, conseguiu resolver tudo que estava pendente e levar a elefanta para o seu novo lar. Ele ficou surpreso com a recepção que Rhea recebeu das irmãs.
“Foi fantástico testemunhar o comportamento natural dos elefantes e ouvir as vocalizações dos elefantes enquanto eles se cumprimentavam. Entre os gritos de excitação e o tronco segurando o tronco que se seguiu, não pudemos deixar de nos sentir honrados por fazer parte desta reunião. Foi impressionante termos reunido essa família”, disse.
Geeta Seshamani, que também é co-fundadora da Wildlife SOS, explicou que as elefantas, na verdade, não têm parentesco sanguíneo, mas formaram um vínculo profundo, uma unidade familiar. “Os elefantes são seres sencientes e altamente inteligentes e formam laços extremamente fortes com outros de sua espécie”, disse a especialista.
Ela conta ainda que a organização fez todo o possível para levar Rhea ao santuário o quanto antes. “Foi doloroso ter que deixar uma dessas três garotas para trás, e tivemos que garantir que voltaríamos para ela o mais rápido possível”, finalizou. A Wildlife SOS é uma das maiores instituições de caridade de conservação e resgate no sul da Ásia e opera dez instalações de reabilitação, incluindo o maior centro de ursos-preguiça do mundo.
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